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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Ao nível da TVI

Há uns tempos indagava-me sobre a programação das noites de Domingo: Conta-me como foi ou Equador? Dada a coincidência de horários, via-me obrigado a assistir pela televisão ao Conta-me como foi e depois ia ver, quando podia, o Equador ao youtube. Ontem, devido a alterações na programação, foi possível ver ambos na mesma noite.
Foi interessante notar a clara diferença no que diz respeito à qualidade de uma produção da RTP e de uma da TVI. O Conta-me como foi pode não ser a maior produção de sempre da história da televisão portuguesa - mas também não se sujeitou desnecessariamente a viajar por quatro continentes ou a duplicar os episódios que seriam necessários para retratar a história descrita por Miguel Sousa Tavares. Este Equador só é possível na TVI. É uma versão Morangos com Açúcar para adultos, com a ressalva de ter muitos actores de grande qualidade. De resto, os cenários feitos a computador, os diálogos miseráveis, as cenas de sexo repetitivas e insistentes, e os episódios de telenovela que resolveram meter lá para o meio da história só tornam uma obra que daria uma excelente série numa coisa simplória e de qualidade duvidosa.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Insuportavelmente o mesmo

A entrevista que Sócrates hoje deu à SIC foi típica. Foi típica na forma e no conteúdo.

Na forma, porque Sócrates manteve a sua arrogância, a sua superioridade, a continuar a passar os seus atestados de burrice às pessoas que com ele falam, a sua hipocrisia e a sua falta de humildade. Basta ver as caras e os olhares de esgar que faz sobretudo ao Ricardo Costa, ou o desprezo que dá a certos comentários.
No conteúdo (ou na falta dele), por com uma habilidade manhosa e já insuportável, fugir a perguntas. Ficou-me especialmente atravessada aquela da mudança no OE 2009 dos milhões que o Governo que se lhe seguir (em 2013) vai ter de pagar pelas obras públicas que Sócrates está a empreender. Pelo menos temos a garantia de que naquele ano não se vai recandidatar.
De menos comum, só talvez o facto de não ter entrevistadores que pareciam ter as perguntas previamente alinhadas com o Gabinete do PM.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Dilemas de Domingo à noite

Perante a RTP1 que apresenta o Conta-me como foi e a TVI que põe no ar o Equador, tudo à mesma hora, por que se deve optar?


sábado, 2 de agosto de 2008

We're roaming...


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Roaming... lá está uma fronteira que a UE poderia derrubar...
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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A comunicação do Presidente

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Ontem, a Presidência da República deixou o País em suspenso com o comunicado que Cavaco Silva faria à Nação na abertura dos telejornais. Confesso que algumas vezes ao longo do dia me fui lembrando de que às 20h deveria ter uma televisão ao pé de mim, uma vez que a curiosidade com o assunto abordado era grande.
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A única informação de que se dispunha era a de que o Presidente só interromperia as suas férias se fosse para comunicar algo da maior relevância, obviamente. Assim, das duas uma: ou Cavaco Silva ia lançar uma verdadeira bomba (o que seria muito estranho, já que, numa situação destas, o previsível seria provocar uma ligeira fuga de informação para que um dado órgão de comunicação social fosse veiculando como forte uma certa possibilidade) ou então nos últimos dias aconteceu algo da maior relevância para o País que justificava uma posição clara do PR (o que também seria muito estranho porque não me constava de nada de especial tivesse acontecido).
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Aguardava, assim, ansioso pela comunicação!
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Quando oiço, às 20h, Cavaco Silva dirigir-se aos Portugueses após todo aquele suspense para falar sobre o Estatuto Político-Administrativo da R. A. Açores, devo dizer que me senti desiludido. Muito se tem escrito e dito sobre o disparate e o "desrespeito" da Presidência pela opinião pública ao sobrevalorizar esta questão.
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Assim sendo, das duas uma: ou se temia que não fosse dada a importância devida à questão (que, não obstante, é relevante), optando-se assim por a sobrevalorizar, ou então está aqui uma jogada política que trará os seus frutos num futuro próximo...
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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Silly season

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Ao longo destes dias de férias (de estudo e, como se viu, de postagens no Bazar), foi possível ver que a chamada silly season já começou... Entrou de mansinho, mas é interessanter (ou não) ver que as notícias que dantes surgiam no telejornal mesmo no fim (ou às vezes nem surgiam), agora aparecem ao fim de uns 10 minutos de emissão!
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Enfim, nada que apenas procure evitar situações mais constrangedoras...
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domingo, 8 de junho de 2008

Dança Comigo ou Operação Triunfo?

Agora que o fim desta edição do Dança Comigo se aproxima, fica a dúvida sobre qual será o programa de entretenimento da RTP1 a partir de Setembro.

Por mim, apostaria numa quarta edição da Operação Triunfo: desde logo, porque aprecio música manifestamente mais do que dança; depois, porque, de certo modo em consequência disso, se torna muito interessante ver as versões que os participantes da OT fazem das músicas que interpretam; e depois porque há toda uma sequência, uma evolução, com os participantes, o que não se verifica com o Dança Comigo.

Isto para além de a OT ser uma excelente rampa de lançamento para jovens prodígios que tenham alguma dificuldade em ganhar alguma notoriedade, dificuldade essa que não advém da falta de dotes.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

“Conta-me como foi” e a RTP1

No ano passado, estreou na RTP1 uma série chamada “Conta-me como foi”, ao Domingo à noite, depois do programa do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa e do Gato Fedorento, inspirada no original “Cuéntame como pasó”, de Espanha.

Nos últimos meses, salvo raras excepções (incluindo esta semana de férias), só tenho visto televisão ao Sábado à noite, caso esteja em casa, para ver a Operação Triunfo, e ao Domingo à noite, ainda que com menor regularidade, para ver o Gato Fedorento e o Conta-me como foi.

Este programa é, portanto, dos poucos para os quais eu possa ter opinião formada. Para além da componente de produção televisiva, que me ultrapassa um pouco, consigo achar imenso interesse à série. Desde logo, porque a narração dos episódios é feita segundo a visão da criança da família principal, o que, por vezes, através da sua ingenuidade, consegue imprimir alguma piada aos episódios. Em segundo lugar, enquadra-se numa época histórica com um forte pendor político, o que, pessoalmente, me atrai ainda mais à série. Depois, torna-se absolutamente hilariante fazer uma observação atenta de certos pormenores apontados nos vários episódios, no que toca à mentalidade, aos hábitos, ao nível cultural e de instrução apresentado por uma família de classe média-baixa, à resistência feita às inovações tecnológicas da altura e à própria forma de vestir ou às conversas mantidas.



Conta-me como foi” foi eleito o melhor programa de televisão portuguesa de 2007, apesar de ter tido sempre audiências baixíssimas. Por oposição, programas como “A Bela e o Mestre”, “Quinta das Celebridades” e o rol infindável de telenovelas básicas (nem todas assim serão, com certeza) que preenche os serões da SIC e da TVI surgem sempre nos tops das audiências.

Recentemente, a RTP1 voltou a apostar no “Quem Quer ser Milionário”, retomará o “Dança Comigo”, pôs no ar, na semana passada, uma mini-série sobre o regicídio e tem programas de comentário político e telejornais de qualidade.

Como canal generalista, a RTP1 tem conseguido ser suficientemente completa e abrangente, conciliando entretenimento com humor, cultura, conhecimento e informação de qualidade, e sabido ser um excelente canal público. Mantendo este nível, parece-me que talvez valha a pena sustentar um canal público como a RTP1.

Deus nos livre da eterna condenação à SIC, TVI & afins…