Há umas semanas, na quarta maior cidade de um país da Europa central, um taxista, gentilmente, ajudava-nos a pôr e a tirar as malas no/do carro, para além de ainda ter a delicadeza de fechar a porta à minha mãe.
.No mesmo dia, na capital desse mesmo país, um outro taxista permanecia dentro do seu carro enquanto nós colocávamos a bagagem no porta-bagagens e íamos entrando no taxi.
.Infelizmente, vê-se que a tendência actual e proeminente é a segunda. Parece que - neste caso os taxistas - sentem que este tipo de simpatia é um acto de subserviência perante a outra pessoa e, sofrendo de um certo complexo de inferioridade social, sentem a necessidade de se afirmar desta forma pouco digna.
.Tende muitíssimo a confundir-se cortesia com subjugação e educação com formalidade.
1 comentário:
Gosto deste assunto e está na ordem do dia. Quais os limites de uma e de outra atitudes? Penso que é o bom-senso que as dita, e não sei se este poderá ser ensinado/aprendido...!
Abraço!
Tiago
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