A menos de um ano do dia das eleições presidenciais nos Estados Unidos (4 de Novembro deste ano), já a pré-campanha decorria por alguns dos Estados. Será compreensível que uma campanha eleitoral nos EUA requeira algum tempo, já que é um país com uma área cerca de 100 vezes superior à de Portugal e cerca de 30 vezes mais populoso. No entanto, o próprio sistema eleitoral é bem mais complexo e exige que o calendário tenha início muito mais cedo do que na maioria dos outros países do mundo.
Os EUA são a maior economia mundial devido aos seus recursos naturais (detêm ouro, petróleo, carvão e urânio), à sua produção agrícola (são os principais produtores mundiais de trigo, açúcar, milho e tabaco) e à sua indústria (são dos maiores exportadores de automóveis, aviões e produtos electrónicos). Isto faz dos EUA um país riquíssimo, beneficiado, neste sentido, pela extensão do seu território. Os EUA constituem o maior mercado de passageiros do sector aéreo e são vários os países que indexaram a sua moeda no dólar, sendo os mercados americanos indicadores da economia mundial. Como desde há décadas se diz, “quando os Estados Unidos espirram, o mundo constipa-se”.
A União Europeia é o maior parceiro económico dos EUA, a seguir ao Canadá e antecedendo o México, o Japão e a China. Em conjunto com a UE, os EUA representam 40% do comércio mundial e 10% da população mundial. Sublinhe-se: a UE e os EUA constituem quase metade do comércio do Mundo!
A acrescer a isto, os EUA são detentores de um imenso poderio militar e dão um importantíssimo contributo (inclusivamente financeiro) para a NATO – que é, de resto, a força militar já organizada e permanentemente pronta para actuar mais próxima da UE... Os EUA são um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, o que significa que possuem direito de veto sobre as deliberações apresentadas sobre as mais prementes questões da actuação da ONU na cena internacional. Vê-se, inclusivamente, o papel preponderante que os EUA têm aquando da escolha do Secretário-Geral daquela organização.
As eleições presidenciais nos EUA traduzem-se, portanto, em escolher quem será a pessoa que todos os dias terá à sua frente não só cerca de 300 milhões de habitantes norte-americanos, mas também os restantes milhões que desses 300 milhões acabam por depender: pelas decisões tomadas ao nível militar (recorde-se a influência das guerras no Médio Oriente no preço do petróleo -- gasolina -- orçamento familiar mensal em qualquer país dependente de petróleo); ao nível agrícola; ao nível financeiro; ao nível industrial. Não nos esqueçamos de que uma perda do poder de compra dos americanos se traduz numa diminuição do afluxo de turistas, o que é bem notório, por exemplo, em Portugal, país cuja principal indústria é o turismo e que recebe imensos norte-americanos anualmente.
Veja-se o exemplo do 11 de Setembro e a crise mundial que daí adveio.
É por isto que me parece importante que este processo vá sendo acompanhado pelas pessoas por uma questão de dever cívico de cidadãos que, no futuro, votarão em eleições em Portugal condicionados também, indirectamente, por estas eleições nos EUA.
Os EUA são a maior economia mundial devido aos seus recursos naturais (detêm ouro, petróleo, carvão e urânio), à sua produção agrícola (são os principais produtores mundiais de trigo, açúcar, milho e tabaco) e à sua indústria (são dos maiores exportadores de automóveis, aviões e produtos electrónicos). Isto faz dos EUA um país riquíssimo, beneficiado, neste sentido, pela extensão do seu território. Os EUA constituem o maior mercado de passageiros do sector aéreo e são vários os países que indexaram a sua moeda no dólar, sendo os mercados americanos indicadores da economia mundial. Como desde há décadas se diz, “quando os Estados Unidos espirram, o mundo constipa-se”.
A União Europeia é o maior parceiro económico dos EUA, a seguir ao Canadá e antecedendo o México, o Japão e a China. Em conjunto com a UE, os EUA representam 40% do comércio mundial e 10% da população mundial. Sublinhe-se: a UE e os EUA constituem quase metade do comércio do Mundo!
A acrescer a isto, os EUA são detentores de um imenso poderio militar e dão um importantíssimo contributo (inclusivamente financeiro) para a NATO – que é, de resto, a força militar já organizada e permanentemente pronta para actuar mais próxima da UE... Os EUA são um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, o que significa que possuem direito de veto sobre as deliberações apresentadas sobre as mais prementes questões da actuação da ONU na cena internacional. Vê-se, inclusivamente, o papel preponderante que os EUA têm aquando da escolha do Secretário-Geral daquela organização.
As eleições presidenciais nos EUA traduzem-se, portanto, em escolher quem será a pessoa que todos os dias terá à sua frente não só cerca de 300 milhões de habitantes norte-americanos, mas também os restantes milhões que desses 300 milhões acabam por depender: pelas decisões tomadas ao nível militar (recorde-se a influência das guerras no Médio Oriente no preço do petróleo -- gasolina -- orçamento familiar mensal em qualquer país dependente de petróleo); ao nível agrícola; ao nível financeiro; ao nível industrial. Não nos esqueçamos de que uma perda do poder de compra dos americanos se traduz numa diminuição do afluxo de turistas, o que é bem notório, por exemplo, em Portugal, país cuja principal indústria é o turismo e que recebe imensos norte-americanos anualmente.
Veja-se o exemplo do 11 de Setembro e a crise mundial que daí adveio.
É por isto que me parece importante que este processo vá sendo acompanhado pelas pessoas por uma questão de dever cívico de cidadãos que, no futuro, votarão em eleições em Portugal condicionados também, indirectamente, por estas eleições nos EUA.
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