domingo, 6 de julho de 2008

Ingrid

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Recomendo a leitura do artigo sobre a libertação de Ingrid Betancourt – o maior rosto dos cerca de 700 reféns das FARC – no primeiro caderno do Expresso desta semana.
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Recorde-se os constantes entraves às relações do Equador de Correa e da Venezuela de Chavez com a Colômbia de Uribe. Recorde-se a habilidade, o trabalho de bastidores e a eficácia da operação de resgate de Ingrid Betancourt, protagonizada pelo Governo de Bogotá, procurando a cooperação dos serviços secretos israelitas e norte-americanos, conseguido este feito notável, sem ter sido disparado um único tiro. Recorde-se todo o trabalho de bastidores, sem aparatos e mediatismos. Recorde-se ainda que Uribe não surgiu na televisão dando uma conferência de imprensa ao lado dos ex-reféns (como Chavez fez, como se de um acto de propaganda se tratasse). Recorde-se ainda que Chavez demorou 24 horas a felicitar Uribe.
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Recorde-se que o PCP não apoiou o voto de congratulação pela libertação de Ingrid Betancourt.
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2 comentários:

Tiago disse...

Reconheço que este caso é bastante simbólico, mas é também a posição do PCP que causa incredulidade. A si em especial, estou certo? Não no sentido de ser novidade, mas no sentido de ser sempre um belo e coerente presente dos nossos saudáveis compatriotas marxistas.
Mais do mesmo, vira a cassete e toca o mesmo, Caro António. Não há nem haverá novidades daquela linha de pessoas/Estados.

Abraço!
Tiago

ASL disse...

É um raciocínio que vai na linha de posições anteriormente assumidas em relação a países como a China, Coreia do Norte, Cuba, ou, mais recentemente, o Zimbabué! Se bem que coerente com aquelas indescritível posições, esta não deixa de ser também perturbadora...

Confesso que o PCP era um partido que me era mais ou menos indiferente... Nas últimas semanas tenho a sensação de que, para mim, se tem vindo sucessivamente a descredibilizar e a deixar de se dar ao respeito!