quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Comentário Pepsodent

Num nível um pouco abaixo daquele que é desejável para a classe política, o Ministro da Agricultura, Jaime Silva, afirmou que “o Dr. Paulo Portas não pode branquear os casos Portucale e Casino de Lisboa como se estivesse na cadeira de um dentista.”

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

"A Sombra do Vento"

No Verão do ano passado li este livro.

Aparentamente, é um livro banalíssimo. No entanto, da mesma forma que ouvir uma dada música numa determinada circunstância tem um impacto e um sentido diferentes de noutra situação qualquer, também ter lido "A Sombra do Vento" quando li há-de ter conferido a este livro um carisma ainda mais especial.

Claro que poderia resumir aqui o livro. Enfim, a própria "A Sombra do Vento" é sobre um livro homónimo, mas como se me contassem a história d'"Os Maias" eu dificilmente iria a correr para o ir ler (visto que a sua mais-valia é o tipo de escrita, a ironia, o sarcasmo), também vou poupar os leitores deste blogue a essa eventual exposição.
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É um livro fortíssimo, que muito se desenrola sobre a força da Amizade e as consequências que dela advêm, e no qual se inclui o suspense criado por qualquer policial magnificamente escrito, sobretudo incidindo no conturbado período da guerra civil de Espanha e na encantadora cidade de Barcelona.
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E, estando tão bem escrito, torna-se naqueles livros perfeitamente devoráveis em pouco tempo, ansiando o desfecho da história, mas procurando, simultaneamente, ir saboreando aquelas páginas com o vagar que lhes é merecido.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Compreensão

Já tinha publicado este poema noutras paragens, mas resolvo reapresentá-lo, agora no Bazar.

Um ser amado que desilude.
Escrevi-lhe.
É impossível que não me responda
aquilo que eu me disse a mim mesma
em seu nome.

Os homens devem-nos
o que imaginamos que nos vão dar.
Pagar-lhes esta dívida.

Aceitar que sejam diferentes
das criaturas da nossa imaginação,
é imitar a renúncia de Deus.

Também eu sou diferente
daquilo que imagino ser.
Saber isto,
é perdoar.

Simone Weil

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Mais um prémio para um Português

O fotógrafo Miguel Lopes Barreira, do jornal Record, foi distinguido com um prémio World Press Photo 2007, com esta fotografia numa competição de bodyboard na Nazaré.

Ouvi numa conferência, há uns dias, o Presidente do Instituto Diplomático afirmar que, tendo Portugal os reduzidos pesos político e económico que tem, nos cumpre apostar fortemente na valiosíssima componente cultural do País. E que isto se traduza, por um lado, na valorização do nosso património e da nossa História, e, por outro, na potencialização dos nossos artistas e profissionais da cultura.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

O barbeiro

«Um homem foi ao barbeiro para cortar o cabelo como sempre fazia. Começou a conversar com o barbeiro e conversaram sobre vários assuntos. A dada altura, começaram a falar sobre Deus... O barbeiro disse:

- "Eu não acredito que Deus exista como o senhor diz".

- "Por que diz isso?" – o cliente perguntou.

- "Bem, é muito simples: o senhor só precisa de sair à rua para ver que Deus não existe. Se Deus existisse, acha que existiriam tantas pessoas doentes? Existiriam crianças abandonadas? Se Deus existisse, não haveria dor ou sofrimento. Eu não consigo imaginar um Deus que permite todas essas coisas".

O cliente pensou por um momento, mas não quis dar uma resposta para prevenir uma discussão. O barbeiro terminou o seu trabalho e o cliente saiu. Nesse momento, viu um homem na rua com barba e cabelos longos. Parecia que já fazia algum tempo que não cortava o cabelo ou fazia a barba e parecia sujo. Então o cliente voltou para a barbearia e disse ao barbeiro:

- "Sabia uma coisa? Os barbeiros não existem!"

– "Como assim?" – perguntou o barbeiro. "Eu estou aqui e sou um barbeiro!"

– "Não!" – o cliente exclamou. "Eles não existem, porque se eles existissem não existiriam pessoas com barba e cabelos longos como aquele homem que está andando ali na rua."

– "Ah, mas barbeiros existem, o que acontece é que as pessoas não me procuram, e isso é uma opção delas! Não recorrem a mim ou porque não querem ou porque se vão desleixando…"

– "Exactamente!" – afirmou o cliente. "É justamente isso: Deus existe, o que acontece é que as pessoas não o procuram, o que é uma opção delas, e é por isso que há tanta dor e sofrimento no mundo".»


[autor desconhecido]



Talvez substituísse, nesta parte final, “por isso é que há tanta dor e sofrimento no mundo” por “por isso é que há tanta gente a não saber lidar com a dor e com o sofrimento no mundo e tanta gente a ter uma grande dificuldade em discernir aquilo que é bom e mau para elas e para os outros”.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Miradouro de São Pedro de Alcântara

Há cerca de quinze dias foi reaberto ao público o Miradouro de São Pedro de Alcântara, ao Príncipe Real. Considerá-lo-ia como dos sítios mais bonitos da cidade de Lisboa, pela sua vista: desde a Sé, passando pelo castelo de São Jorge, Mosteiro de São Vicente de Fora, igreja da Graça, igreja da Penha de França e por outros miradouros da cidade, até ao Marquês de Pombal.

O espaço, tendo sido reabilitado, encontra-se (ainda) em óptimo estado, com calçada portuguesa acabadinha de ser arranjada, árvores frondosas e, ainda, numa zona mais baixa, descendo umas escadas, um “lago”.


Para aquele reformulado miradouro/jardim, apresentaria duas sugestões (uma mais viável e uma mais utópica):

  • a primeira seria criar lá uma esplanada para evitar condenar o miradouro, daqui por uns tempos, a um subterfúgio qualquer da cidade, tentando, assim, assegurar-lhe alguma vida.
  • a segunda seria apenas concretizável quando formos um país rico e próspero: criar um teleférico que una o miradouro à zona do Castelo!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Um cartão de visita pouco usual...

A imagem que se tem de Portugal - a começar por nós próprios, Portugueses - nem sempre é a melhor. Tende a encostar-se a um certo pessimismo e a uma redução do nosso País a algo que não é.


Há cerca de um ano, o jornalista Nicolau Santos, num artigo no Expresso, fez por enaltecer alguns pontos de que por vezes nos esquecemos e que convém que sejam reavivados...



"Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.

Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores. Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados. E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais. E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).

Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.

Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.

Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis. E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo."

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

“Para o que é que me interessam as eleições nos Estados Unidos?”

A menos de um ano do dia das eleições presidenciais nos Estados Unidos (4 de Novembro deste ano), já a pré-campanha decorria por alguns dos Estados. Será compreensível que uma campanha eleitoral nos EUA requeira algum tempo, já que é um país com uma área cerca de 100 vezes superior à de Portugal e cerca de 30 vezes mais populoso. No entanto, o próprio sistema eleitoral é bem mais complexo e exige que o calendário tenha início muito mais cedo do que na maioria dos outros países do mundo.

Os EUA são a maior economia mundial devido aos seus recursos naturais (detêm ouro, petróleo, carvão e urânio), à sua produção agrícola (são os principais produtores mundiais de trigo, açúcar, milho e tabaco) e à sua indústria (são dos maiores exportadores de automóveis, aviões e produtos electrónicos). Isto faz dos EUA um país riquíssimo, beneficiado, neste sentido, pela extensão do seu território. Os EUA constituem o maior mercado de passageiros do sector aéreo e são vários os países que indexaram a sua moeda no dólar, sendo os mercados americanos indicadores da economia mundial. Como desde há décadas se diz, “quando os Estados Unidos espirram, o mundo constipa-se”.

A União Europeia é o maior parceiro económico dos EUA, a seguir ao Canadá e antecedendo o México, o Japão e a China. Em conjunto com a UE, os EUA representam 40% do comércio mundial e 10% da população mundial. Sublinhe-se: a UE e os EUA constituem quase metade do comércio do Mundo!


A acrescer a isto, os EUA são detentores de um imenso poderio militar e dão um importantíssimo contributo (inclusivamente financeiro) para a NATO – que é, de resto, a força militar já organizada e permanentemente pronta para actuar mais próxima da UE... Os EUA são um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, o que significa que possuem direito de veto sobre as deliberações apresentadas sobre as mais prementes questões da actuação da ONU na cena internacional. Vê-se, inclusivamente, o papel preponderante que os EUA têm aquando da escolha do Secretário-Geral daquela organização.

As eleições presidenciais nos EUA traduzem-se, portanto, em escolher quem será a pessoa que todos os dias terá à sua frente não só cerca de 300 milhões de habitantes norte-americanos, mas também os restantes milhões que desses 300 milhões acabam por depender: pelas decisões tomadas ao nível militar (recorde-se a influência das guerras no Médio Oriente no preço do petróleo -- gasolina -- orçamento familiar mensal em qualquer país dependente de petróleo); ao nível agrícola; ao nível financeiro; ao nível industrial. Não nos esqueçamos de que uma perda do poder de compra dos americanos se traduz numa diminuição do afluxo de turistas, o que é bem notório, por exemplo, em Portugal, país cuja principal indústria é o turismo e que recebe imensos norte-americanos anualmente.

Veja-se o exemplo do 11 de Setembro e a crise mundial que daí adveio.

É por isto que me parece importante que este processo vá sendo acompanhado pelas pessoas por uma questão de dever cívico de cidadãos que, no futuro, votarão em eleições em Portugal condicionados também, indirectamente, por estas eleições nos EUA.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O "Pai Nosso" invertido

Meu filho, que estás na terra,
preocupado, tentado, solitário,
Eu conheço perfeitamente o teu nome
e pronuncio-o como que santificando-o,
porque te amo.

Não, não estás só, mas habitado por Mim,
e juntos construímos este reino
de que irás ser o herdeiro.

Alegra-me que faças a Minha vontade,
porque a Minha vontade é que tu sejas feliz,
já que a glória de Deus é o homem vivo.

Conta sempre coMigo
e terás o pão para hoje, não te preocupes!

Só te peço que saibas repartir com o teu irmão.

Sabes que perdoo todas as tuas ofensas,
antes mesmo de te arrependeres;
por isso te peço que faças o mesmo
àqueles que te magoam a ti.

Para que nunca caias em tentação,
segura firme a Minha mão
e Eu livrar-te-ei do mal,
Meu querido filho.


Adaptado de Razões para viver, de José Luís Martín Descalzo

domingo, 10 de fevereiro de 2008

“Conta-me como foi” e a RTP1

No ano passado, estreou na RTP1 uma série chamada “Conta-me como foi”, ao Domingo à noite, depois do programa do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa e do Gato Fedorento, inspirada no original “Cuéntame como pasó”, de Espanha.

Nos últimos meses, salvo raras excepções (incluindo esta semana de férias), só tenho visto televisão ao Sábado à noite, caso esteja em casa, para ver a Operação Triunfo, e ao Domingo à noite, ainda que com menor regularidade, para ver o Gato Fedorento e o Conta-me como foi.

Este programa é, portanto, dos poucos para os quais eu possa ter opinião formada. Para além da componente de produção televisiva, que me ultrapassa um pouco, consigo achar imenso interesse à série. Desde logo, porque a narração dos episódios é feita segundo a visão da criança da família principal, o que, por vezes, através da sua ingenuidade, consegue imprimir alguma piada aos episódios. Em segundo lugar, enquadra-se numa época histórica com um forte pendor político, o que, pessoalmente, me atrai ainda mais à série. Depois, torna-se absolutamente hilariante fazer uma observação atenta de certos pormenores apontados nos vários episódios, no que toca à mentalidade, aos hábitos, ao nível cultural e de instrução apresentado por uma família de classe média-baixa, à resistência feita às inovações tecnológicas da altura e à própria forma de vestir ou às conversas mantidas.



Conta-me como foi” foi eleito o melhor programa de televisão portuguesa de 2007, apesar de ter tido sempre audiências baixíssimas. Por oposição, programas como “A Bela e o Mestre”, “Quinta das Celebridades” e o rol infindável de telenovelas básicas (nem todas assim serão, com certeza) que preenche os serões da SIC e da TVI surgem sempre nos tops das audiências.

Recentemente, a RTP1 voltou a apostar no “Quem Quer ser Milionário”, retomará o “Dança Comigo”, pôs no ar, na semana passada, uma mini-série sobre o regicídio e tem programas de comentário político e telejornais de qualidade.

Como canal generalista, a RTP1 tem conseguido ser suficientemente completa e abrangente, conciliando entretenimento com humor, cultura, conhecimento e informação de qualidade, e sabido ser um excelente canal público. Mantendo este nível, parece-me que talvez valha a pena sustentar um canal público como a RTP1.

Deus nos livre da eterna condenação à SIC, TVI & afins…

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Marcando desde já posição...

Li há uns dias na internet a seguinte anedota:

Um rapaz de 8 anos queria ganhar 100€ e rezou durante duas semanas a Deus. Como nada acontecia, resolveu mandar uma carta a Deus com o seu pedido.

Os CTT receberam uma carta endereçada para “Deus-Portugal' e resolveram entregá‑la ao Primeiro-Ministro.

José Sócrates ficou muito comovido com o pedido e resolveu mandar uma nota de 10€ para o rapaz, pois achou que 100€ eram muito dinheiro para uma criança tão pequena. O rapaz recebeu os 10€ e imediatamente se sentou para escrever a Deus uma carta de agradecimento:

Senhor,
Muito obrigado por me mandares o dinheiro que eu pedi. Contudo, notei que, por alguma razão, mo mandaste através do Primeiro‑Ministro José Sócrates e, como sempre, aquele malandro ficou com 90% do que era meu!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Reading in English

Sempre me mostrei muito reticente em ler em inglês livros que não fossem orginariamente escritos nessa língua.

Sempre achei que as nuances de uma determinada língua, ainda que detectadas por um bom tradutor, nem sempre seriam bem notórias para o leitor quando traduzida. E que o próprio estilo de escrita do autor da obra ficasse um pouco distorcido por uma tradução que, ainda que bem feita, não fosse capaz de desenhar todas as subtilezas da forma de escrever.

No entanto, tentando desmistifcar este meu preconceito, comprei To the capital, isto é, A Capital, de Eça de Queiroz, numa versão traduzida por John Vetch, aproveitando um vale da Bertrand.

Infelizmente, confirmei as minhas expectativas. Sinceramente, penso que o velho Eça ficaria tão desiludido com aquilo que é apresentado àqueles que não falam Português... Não ponho em causa a qualidade da tradução (de resto, dificilmente poderia avaliar esse trabalho), mas a tal subtileza da escrita e das palavras de que há pouco falava passa muito ao lado da tradução. Ontem pus-me a imaginar de que forma terá Eça de Queiroz escrito aquilo que eu lia em inglês e o variado vocabulário que terá utilizado para retratar todas aquelas circunstâncias.

Claro que muitos dos livros que já li são eles mesmo fruto desta falha, uma vez que a grande maioria dos livros de autores estrangeiros que tenho está em Português. A verdade é que me habituei ao estilo de escrita desses autores numa versão já traduzida para Português e, portanto, também me habituei às faltas que isso acarreta.

Agora, tendo um termo de comparação entre Eça na sua versão original (com todas as maravilhas que a sua escrita tem) e uma versão traduzida, devo dizer que se torna muito redutor falar sobre este autor com base na versão não original.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Fotografia


Na sequência da licenciatura em Design de Comunicação, uma amiga minha criou um blogue, no âmbito da cadeira de Fotografia, onde publica os seus trabalhos.

Pessoalmente, acho que as fotografias estão giríssimas e que revelam imenso talento da parte da sua autora, pelo que convido vivamente a uma visita, sobretudo aos amantes de fotografia.
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Fé & Justiça

No próximo sábado, o CUPAV (Centro Universitário Padre António Vieira) organiza a 16ª edição do colóquio "Fé e Justiça", desta feita na sequência do quarto centenário do nascimento do dito jesuíta.

Conhecidas personalidades da sociedade portuguesa debaterão os temas apresentados no programa, que tem início às 9h30. É sem dúvida uma excelente oportunidade para ouvir reflexões sobre temas que duram há vários séculos, alguns constituindo questões preocupantes na actualidade para o Homem.

O Bazar está em saldos!

Depois de ter andado por outras paragens e de ter feito um interregno na blogosfera, resolvi reatar a minha participação neste mundo.

Desta feita, numa carreira a solo... pelo menos para já!

O Bazar Diplomático não será um blogue modelo diário nem um poço do meu estado de espírito (o que seria, diga-se, perfeitamente legítimo). Opto antes por fazer dele um espaço de exposição de reflexões minhas sobre a actualidade política (e note-se que tudo é política! - ou será que não? Cá está um futuro post!), ou ainda sobre posições no que diz respeito à religião e à vivência da Fé, bem como um espaço de comentário ou anúncio de eventos ou de divulgação de preferências musicais.

Conto com a participação de todos os interessados nas acesas discussões que hão-de vir!