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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Pouco noticiável

José Manuel Fernandes, no Público: "O grande problema são os milhares de empresas que estão a dispensar um ou dois trabalhadores. As empresas que não são notícia nem dão palco a nenhum ministro."

sábado, 12 de julho de 2008

Objectivo a falhar...

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"Desemprego aumenta para 7,5% em Maio"
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E aproveito ainda para sugerir uma vista de olhos por excertos de um discurso de José Sócrates em 2003, no 31 da Armada.
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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Um país "socialista" tem a maior desigualdade na distribuição de rendimentos

O Público deu hoje conta de um Relatório sobre a situação social na UE, que mostra que Portugal é o país da União com maior desigualdade na distribuição de rendimentos, chegando o nosso país a ultrapassar os EUA no que diz respeito à desigualdade.

Muito tenho ouvido dizer que "isto está a saque". E é bem verdade... E será que a política do Governo levada a cabo no sentido de privilegiar as grandes empresas e os grandes grupos económicos (na sequência, por exemplo, das grandes obras públicas referidas no post anterior) pode alguma vez contribuir para inverter esta situação?

O eng. Sócrates é um verdadeiro exemplo de um socialista frustrado. Um homem que apregoa os ideais socialistas, mas aplica os liberais, porque já percebeu que a parte teórica não pode ser solução para os problemas da actualidade. Mas vai mais longe, e leva esta sua incoerência ideológica ao extremo, sendo, oficialmente, um Primeiro-Ministro socialista, mas do País com a maior desigualdade na distribuição de rendimentos na UE.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A relação qualidade/preço do Estado

A partir de hoje, os Portugueses vão começar a trabalhar para si próprios. Isto é, até hoje tudo o que os Portugueses receberam foi para pagar o montante respeitante aos seus impostos! Até meio do quinto mês do ano, portanto.
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Na Suécia, o chamado Dia da Libertação dos Impostos dar-se-á algures em Junho. Escandaloso? Talvez, mas só se for pela política que lhe está subjacente... Na verdade, naquele país, os impostos asseguram aos cidadãos todos os cuidados de saúde, acesso igual à instrução, transportes para a escola, reformas, assistência social, etc.. Tudo gratuitamente!
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Enfim, poderá ser discutível se é saudável o Estado ter uma função tão paternalista como na Suécia, mas uma coisa é certa: os contribuintes vêem os seus impostos bem aplicados e o dinheiro que pagam justificado!
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Em Portugal, trabalha-se até meados de Maio para ter listas de espera infindáveis nos hospitais públicos, uma reforma incerta, um sistema de educação não muito favorável, transportes cujo custo aumenta constantemente (acaba-se de saber que o Governo pondera aumentar o preço dos transportes a partir de Julho)...
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No limite, reconheço que é coerente cobrar tantos impostos como na Suécia mas o Estado assegurar tudo aquilo a que se compromete. Mas será lógico pagar uma fortuna em impostos para depois, não raras vezes, ter de se recorrer (quando se pode) ao sector privado nas mais variadas actividades? Pagar em duplicado porque o Estado não cumpre a sua parte?
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E perguntamo-nos: que respostas dá o Governo a esta problemática?
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Nenhuma! Quando se paga ao Estado para cumprir - pelo menos - as suas funções essenciais, este nada faz.
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Na Saúde, há umas semanas, ao fim de três anos de Governo, o PM vem dizer que é "lamentável" a situação das listas de espera nos hospitais e que é uma situação a estudar para que se possa apresentar propostas! É um ESCÂNDALO! Como já aqui alertei, como tem um homem o descaramento de ao fim de três anos de Governo ir à AR dizer uma barbaridade destas? Andam os Portugueses há anos à espera que chegue um Governo que resolva este problema e tem um governante o desplante de proferir tamanho insulto à dignidade e honra humanas? Note-se: só quando veio à "praça pública" a questão das viagens a Cuba para operações oftalmológicas é que o Governo reagiu às listas de espera! Bem-hajam, autarcas deste País!
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Na Educação, dá-se primazia à política dos rankings, das estatísticas, da via mais facilitista para melhorar a posição de Portugal na cena internacional quanto ao número relativo de Portugueses com o 12º ano terminado! O programa Novas Oportunidades é, para mim, uma vergonha nacional e uma palhaçada autêntica, em que se instrui por decreto!
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No Emprego, o Governo regozija-se com a diminuição da taxa de desemprego (isto é, o número relativo de Portugueses inscritos nos centros de emprego). Isto na véspera de o INE vir anunciar que dezenas de milhares de portugueses abandonaram os centros de emprego: ou por desistência ou por recusarem sucessivamente empregos. Independentemente disso, o lamentável é que a situação não está a evoluir a olhos vistos.
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Diria que estas são as três mais graves questões neste momento. E o que faz o Governo? Anuncia pontes, estradas, etc. Grandes obras públicas! Tudo em grande; contrário à situação do País! É absolutamente nojento e vergonhoso (repito: nojento e vergonhoso) ver que o Governo gastou 50.000€ na cerimónia do anúncio público do novo Hospital de Faro!
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O que mais me assusta é que o PSD, para cumprir a imperiosa e patriótica missão de retirar o eng. Sócrates do Governo, terá de ter, para além de uma figura de grande confiança e credibilidade, uma fortíssima máquina de marketing para face à estratégia imparável do eng. Sócrates. E isto começa a deixar de ser política, mas sim mera concorrência entre produtos!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Os electrodomésticos de Sócrates

Há uns anos, um candidato a presidente de uma Câmara Municipal do País ofereceu electrodomésticos aos eleitores desse município.

Hoje, Sócrates, a um ano e meio das suas eleições, começa a oferecer os seus próprios electrodomésticos como se fossem seus, quando na verdade já os tinha tirado aos Portugueses. É aquilo a que se chama "comprar o voto", o eleitoralismo barato.


Nota: não que censure a medida (antes entendo que a política orçamental se deveria pautar pela diminuição das despesas e não pelo aumento das receitas), mas censuro toda a hipocrisia de um Governo que pintou a situação o mais negra possível e agora a pinta o mais cor-de-rosa que pode, como se a situação actual fosse boa, sustentável e a ele tudo devêssemos agradecer.

terça-feira, 18 de março de 2008

Coca-Cola = Leite ?

Na sequência do post anterior, foi-me perguntado se na verdade os CD's tinham um IVA de 21%; isto é, se eram considerados artigos de luxo, em vez de artigos de cultura - que, segundo o Código do IVA, estão incluídos nos bens essenciais e têm uma taxa de 5%.

É bem verdade!

Note-se que os livros são considerados artigos de cultura e, como tal, estão abrangidos por uma taxa de 5%. Faz-se uma excepção expressa aos livros e outras publicações "de carácter obsceno" (segundo a letra da lei) e também os CD's são excluídos deste regime.

É naturalmente grave cobrar a artigos de cultura um IVA de 21%, mas acima de tudo é profundamente lamentável verificar que:
  • Coca-Cola – 5%
  • Papel higiénico – 21%
    Detergente da máquina de lavar roupa – 21%

Será que é aceitável um pacote de leite ser sujeito à mesma taxa que uma Coca-Cola?

Passará pela cabeça de alguém tomar o papel higiénico como um produto de luxo?

E um mero detergente de lavar roupa?

É bem verdade que Portugal até tem rios (um pouco poluídos, de uma maneira geral), que até tem várias fontes (para onde as criancinhas gostam de ir tomar banho no Verão) e lagos (onde se passeiam patos e afins), mas será que não ir lavar a roupa ao rio/fonte/lago é um luxo nos dias de hoje?