José Manuel Fernandes, no Público: "O grande problema são os milhares de empresas que estão a dispensar um ou dois trabalhadores. As empresas que não são notícia nem dão palco a nenhum ministro."
“Pinturas” …
Há 2 anos
Dois pesos e duas medidas... Por parte da classe política, dos media e do povo.
* Devido a um erro, foi alterado "aeroporto na Ota" para "aeroporto na margem sul"
Foi interessante notar a clara diferença no que diz respeito à qualidade de uma produção da RTP e de uma da TVI. O Conta-me como foi pode não ser a maior produção de sempre da história da televisão portuguesa - mas também não se sujeitou desnecessariamente a viajar por quatro continentes ou a duplicar os episódios que seriam necessários para retratar a história descrita por Miguel Sousa Tavares. Este Equador só é possível na TVI. É uma versão Morangos com Açúcar para adultos, com a ressalva de ter muitos actores de grande qualidade. De resto, os cenários feitos a computador, os diálogos miseráveis, as cenas de sexo repetitivas e insistentes, e os episódios de telenovela que resolveram meter lá para o meio da história só tornam uma obra que daria uma excelente série numa coisa simplória e de qualidade duvidosa.
Este 20 de Janeiro - estou certo - terá sido dos mais marcantes e expectantes para o mundo de todos os 20 de Janeiro que de quatro em quatro anos se repetem. Obama - independentemente de se gostar mais ou menos dele - imprime um novo fôlego ao mundo. Um fôlego de que precisamos todos. Podemo-nos queixar da herança de Bush (que a História, parece-me, vai pintar com cores menos fortes do que as de hoje), mas podemos sobretudo focarmo-nos na actualidade e nos próximos anos, nos variadíssimos desafios que são postos ao mundo e aos seus líderes - a crise mundial e os conflitos do Médio Oriente e do Afeganistão.
Fico - ficamos, suponho - satisfeito por ver um Português ganhar a distinção que ontem Cristiano Ronaldo ganhou. Sobretudo um Português que não se pinta como sendo Espanhol e que faz questão de vincar bem as suas raízes.
Na forma, porque Sócrates manteve a sua arrogância, a sua superioridade, a continuar a passar os seus atestados de burrice às pessoas que com ele falam, a sua hipocrisia e a sua falta de humildade. Basta ver as caras e os olhares de esgar que faz sobretudo ao Ricardo Costa, ou o desprezo que dá a certos comentários.