“Pinturas” …
Há 2 anos

Até Domingo passado, ninguém dava crédito ao PSD e à direcção de MFL - hoje, a maioria absoluta do PS está fora de questão e a vitória do PSD nas legislativas é algo por que vale ainda mais a pena lutar.
Manuel Alegre já anunciou quase que oficialmente a sua candidatura à presidência da República. Uma estratégia curiosa e tudo menos ingénua. Aliás, não se chega onde Manuel Alegre chegou sendo ingénuo...
Declarações de Elisa Ferreira, candidata do PS simultaneamente ao Parlamento Europeu e à Câmara do Porto:
A julgar pelos quilinhos que Paulo Rangel já tem, permito-me discordar do ministro Manuel Pinho quando diz que o candidato do PSD às europeias tem de "comer muita papa Maizena".
É absolutamente chocante esta descaradíssima instrumentalização do Estado levada a cabo pelo PS. Para quem é concebível que o Ministério da Educação contacte uma escola pedindo depoimentos de crianças sobre as maravilhas do Magalhães e que depois esses vídeos sejam utilizados para um temp ode antena do PS? Alguma vez isto é aceitável? Moral?
No meio de toda a sua incoerência, Sócrates mantém-se firme num ponto: praticando políticas que ora são de esquerda ora são de direita e perdendo o eleitorado verdadeiramente socialista, vê-se obrigado sucessivamente a apelar ao voto da esquerda.
É profundamente comovente ver o amor que as pessoas têm a Deus, como deixam que Deus as ame a elas e deixam transparecer esse amor cá para fora.
Claro que assim que o Papa satisfez o desejo ardente dos jornalistas e falou dos métodos contraceptivos, mediaticamente a viagem ficou arruinada. Pouco interessou às pessoas que Bento XVI tivesse sido a única personalidade política (sim, lembremo-nos de que o Papa é chefe de Estado) dos últimos anos (décadas?) a denunciar em África, à frente dos estrategas e das cabeças daqueles regimes, a injustiça, as desigualdades e a corrupção existentes naquele continente. Claro que isto passou ao lado da opinião pública, e, de forma geral, a visita do Papa a África resumiu-se àquelas declarações sobre o preservativo.
Acabo de vir da Quinta das Conchas (no Lumiar, em Lisboa) e é fantástico ver o excelente investimento que a reabilitação daquele parque foi. Todos os fins-de-semana a Quinta das Conchas enche-se de pais que levam os seus filhos a passear ou a andar de bicicleta, grupos que se juntam para jogar futebol, famílias e amigos que se encontram para tomar café e para apanhar um bocado de ar.
5. Esta lei seria viável (e, ainda assim, dela discordaria por uma questão de princípio mas não de consequências práticas) numa sociedade em que as decisões fossem sempre iluminadas pelo bom senso. Mas a própria prática nega isso mesmo, portanto, ainda que reconheça que a anterior lei não fosse perfeita, parece-me que era claramente preferível à actual.
De Bento XVI exigir-se-ia a criação de um movimento que pensasse a actual crise financeira, que pusesse a Igreja a trabalhar em linhas condutoras, como fizeram João XXIII na Mater et Magistra, Paulo VI na Gaudium et Spes e na Populorum Progressio ou João Paulo II em infindáveis intervenções. Da Igreja não se exigem soluções para a crise, mas espera-se não só palavras de esperança no mundo mas também uma noção de acompanhamento da situação e de uma postura pró-activa.Dois pesos e duas medidas... Por parte da classe política, dos media e do povo.
* Devido a um erro, foi alterado "aeroporto na Ota" para "aeroporto na margem sul"
Foi interessante notar a clara diferença no que diz respeito à qualidade de uma produção da RTP e de uma da TVI. O Conta-me como foi pode não ser a maior produção de sempre da história da televisão portuguesa - mas também não se sujeitou desnecessariamente a viajar por quatro continentes ou a duplicar os episódios que seriam necessários para retratar a história descrita por Miguel Sousa Tavares. Este Equador só é possível na TVI. É uma versão Morangos com Açúcar para adultos, com a ressalva de ter muitos actores de grande qualidade. De resto, os cenários feitos a computador, os diálogos miseráveis, as cenas de sexo repetitivas e insistentes, e os episódios de telenovela que resolveram meter lá para o meio da história só tornam uma obra que daria uma excelente série numa coisa simplória e de qualidade duvidosa.
Este 20 de Janeiro - estou certo - terá sido dos mais marcantes e expectantes para o mundo de todos os 20 de Janeiro que de quatro em quatro anos se repetem. Obama - independentemente de se gostar mais ou menos dele - imprime um novo fôlego ao mundo. Um fôlego de que precisamos todos. Podemo-nos queixar da herança de Bush (que a História, parece-me, vai pintar com cores menos fortes do que as de hoje), mas podemos sobretudo focarmo-nos na actualidade e nos próximos anos, nos variadíssimos desafios que são postos ao mundo e aos seus líderes - a crise mundial e os conflitos do Médio Oriente e do Afeganistão.
Fico - ficamos, suponho - satisfeito por ver um Português ganhar a distinção que ontem Cristiano Ronaldo ganhou. Sobretudo um Português que não se pinta como sendo Espanhol e que faz questão de vincar bem as suas raízes.
Na forma, porque Sócrates manteve a sua arrogância, a sua superioridade, a continuar a passar os seus atestados de burrice às pessoas que com ele falam, a sua hipocrisia e a sua falta de humildade. Basta ver as caras e os olhares de esgar que faz sobretudo ao Ricardo Costa, ou o desprezo que dá a certos comentários.